sábado, 25 de janeiro de 2014

3 Casos de quimerismo em animais

3 Casos de quimerismo em animais

Na genética, o quimerismo é, em termos simples, o resultado de dois conjuntos de células diferentes que se juntaram durante o desenvolvimento embrionário. Isso causa a formação de animais ou humanos considerados quimeras, casos raros no mundo. Apesar de o resultado ser um único organismo, ele irá conter características distintas que já estavam a se formar nos embriões, independentes em um momento anterior.

O quimerismo é associado muitas vezes ao mosaicismo, um fenômeno biológico onde o mesmo indivíduo também apresenta células geneticamente diferentes. Porém, o motivo para isso acontecer não é uma fusão de células de indivíduos diferentes como o quimerismo, mas sim uma modificação genética (mutações gênicas ou cromossômicas) de células que são de um mesmo ser.
A gata Vênus
reprodução/Facebook Amazing Chimera cat

Está é Vênus, uma gata que vive na Carolina do Norte (EUA). O animal possui três colorações diferentes, e seu rosto é dividido meio a meio entre o preto e o amarelo. O animal é um caso de quimerismo que ficou famoso na internet e ganhou até página no Facebook.
reprodução/Facebook Amazing Chimera cat

reprodução/Facebook Amazing Chimera cat

O periquito Twinzy
reprodução/Facebook Amazing Chimera cat

Twinzy é um periquito quimera que ganhou repercussão através de uma publicação feita na própria página da gata Vênus. O animal possui metade do corpo azul e a outra metade verde.

A lagosta Halloween
New England Aquarium/Emily Bauernseind/AP

Uma lagosta recebeu o apelido de Halloween após ser encontrada em 2012 por um pescador em de Massachusetts, nos EUA. O nome veio pelas duas cores que o animal é dividido, entre laranja e preto. O animal vive hoje no Aquário New England, em Boston.
New England Aquarium/Emily Bauernseind/AP

Fonte:http://topbiologia.com/

11 aranhas surpreendentes do reino animal

11 aranhas surpreendentes do reino animal

As aranhas estão entre o grupo de animais que mais causam afastamento das pessoas. Além da aparência medonha em alguns casos, o afastamento se dá principalmente pelo medo que o animal seja venenoso. Geralmente, as mais coloridas são as que mais apresentam perigo.
Aranha-verde-saltadora

Ron/Flickr

Também conhecida como Aranha Palhaço (Mopsus mormon), as fêmeas desta espécie chegam no máximo à 16 centímetros, enquanto os machos chegam à 12cm. O animal é endêmico da Austrália e possui veneno. Contudo, em caso de picada em seres humanos, ele não chega a matar.
Spined micrathena

KarenL/Project Noah

Conhecida internacionalmente como Spined micrathena (Micrathena gracilis), é encontrada, geralmente, em regiões rurais. O animal não oferece perigo para seres humanos. O seu veneno perigoso apenas para pequenos insetos.
Aranha de jardim amarela e preta

KarenL/Project Noah

Aranha conhecida como Black-and-yellow garden spider da espécie Argiope aurantia. Nesta espécie, as fêmeas são cerca de 3x maiores que os machos, atingindo até 2,5 cm. Os machos não passam de 8mm.
Chrysilla lauta

Marcus Ng

Aranha da espécie ‘Chrysilla lauta‘, conhecida por sua coloração variada. Faz parte da espécie de aranhas saltadoras, encontrada em florestas tropicais a partir da Birmânia até China e Vietnã.
Tarântula Rosa


Tarântulas rosa ‘Ephebopus cyanognathus’, pertence à família Theraphosidae e só possui essa coloração enquanto filhote. Costuma ficar em tocas subterrâneas que são, muitas vezes, construídos com ajuda de troncos caídos.
Tarântula metálica

reprodução/Red List

A tarântula metálica (Poecilotheria metallica), é uma aranha endêmica na Índia, pertencente da família Theraphosidae.
Aranha sem olhos

Instituto de Pesquisa Senckenberg/Divulgação

Conhecida como Sinopoda scurion, este é animal é o primeiro do tipo caçador totalmente cego identificado até hoje, de acordo com o chefe do setor de aracnologia do Instituto de Pesquisa Senckenberg (Frankfurt), Peter Jäger, que descobriu o animal em 2012. A descoberta também revelou que a aranha possui ausência de pigmentação no seu corpo.
Aranha caranguejo

reprodução/Canal Azul TV

A aranha caranguejo (Platythomisus octomaculatus) pertence a uma das poucas famílias de aranha que não fazem teias. Ela produz apenas uma espécie de seda que saem das suas glândulas fiandeiras. Estes fios são utilizados para construção de casulos e para a proteção dos ovos, por exemplo.
Aranha-cauda-de-escorpião

Alan Wigginton

A aranha-cauda-de-escorpião (Arachnura higginsi) pode assustar, mas a sua “cauda” não possui veneno ou ferrão. Quando ameaçada, chega até a levantar a curvar a cauda, fingindo um ataque para assustar o predador.
Viúva-negra

reprodução/Instituo Vital Brasil

A viúva-negra (Latrodectus curacaviensis) mede cerca de um centímetro, com patas longas e frágeis. Seu veneno é tóxico para o homem. Ele ataca o sistema nervoso provocando dores musculares intensas, náuseas, dor de cabeça e alterações respiratórias.

Apesar da fama, a viúva-negra não é culpada pela morte de seu parceiro sexual. Estudos comprovaram que, na verdade, o macho morre acidentalmente na maioria dos casos. Ao terminar de depositar os espermatozoides na fêmea, ele faz uma retirada brusca e quebra seu aparelho reprodutor, o bulbo. De acordo com informações do Instituto Butantan, não é sempre que o macho perde bulbo, mas, quando isso acontece, ele acaba morrendo pela perda do fluido vital hemolinfa.
Aranha de escudo pontudo


Inofensiva aos humanos, as aranhas da espécie Gasteracantha falcicornis fazem parte do grupo de aracnídeos “espinhosos”. É encontrada, principalmente, no leste e sul da África .

A fêmea, maior e mais colorida do que o macho, possui um vermelho brilhante no abdômen com muitos buracos negros profundos. Há um chifre longo e curvo preto em cada lado e chifres retos na parte da frente e de trás do animal.

Golfinhos podem se drogar através de toxina do Baiacu

Golfinhos podem se drogar através de toxina do Baiacu

8 de janeiro de 2014

O comportamento de animais e humanos é constantemente comparado em diversos estudos, onde, em alguns casos, são constatadas grandes semelhanças. Mas, você conseguia imaginar que entre essas semelhanças estaria a capacidade de se drogar? E ainda mais: que golfinhos poderiam fazer isso?

BBC/John Downer productions

O documentário Dolphins: Spy in the Pod, produzido pela BBC One, revelou o comportamento desses animais após entrarem em uma espécie de transe quando ficam em contato por muito tempo com baiacus (peixe-balão). Quando provocados, estes animais se protegem liberando uma toxina chamada Tetrodotoxina. Contudo, os golfinhos parecem apenas ficar em “uma vibe diferenciada” com a ação da toxina. Em um ponto, os animais foram filmados flutuando logo abaixo da superfície da água, aparentemente fascinados por suas próprias reflexões, como se estivessem “chapados”.


*Nota: o vídeo divulgado acima não foi postado no canal oficial da BBC One. Por conta disso, o material pode ser removido do ar a qualquer momento por violação de direitos autorais no YouTube.



Depois da divulgação do documentário, um artigo do portal de notícias americano Daily Mail aprofundou o caso dos “golfinhos chapados”. Usando uma câmera de controle remoto disfarçada como uma tartaruga marinha, um grupo de biólogos observou jovens golfinhos ingerindo uma toxina liberada por um baiacu.

BBC/John Downer productions

“Este foi um caso de jovens golfinhos propositalmente experimentando algo que sabemos ser intoxicante”, observou o zoólogo Rob Pilley em uma declaração ao Daily Mail.

GOLFINHOS PODEM SE DROGAR MESMO?


BBC/John Downer productions

Apesar de tudo, alguns biólogos argumentam que os golfinhos não tem esse tipo de comportamento constantemente. Em doses muito baixas, a tetrodotoxina causa dormência, formigamento e uma ligeira tontura, mas não altera mentes a ponto de deixar os golfinhos em transe.
Críticos apontam que este se trata de um caso isolado, onde os golfinhos acabaram se envolvendo com um baiacu que liberou uma dose mais alta da toxina.



Por que os dedos enrugam quando passamos muito tempo na água?


Por que os dedos enrugam quando passamos muito tempo na água?

14 de janeiro de 2014

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Alguma vez na vida você com certeza já ficou com os dedos da mão enrugados por passar muito tempo submerso na água, ou até por ficar muito tempo no banho. Mas você já parou para pensar por que isso acontece?

divulgação

Uma pesquisa feita por cientistas na Grã-Bretanha em 2013 e divulgada pela BBC apontou que a capacidade do corpo humano de criar rugas nas mãos tem a função específica de tornar mais fácil o manuseio de objetos embaixo d’água ou de superfícies molhadas em geral, o que pode ter sido uma vantagem para os primeiros humanos quando procuravam alimentos na natureza.

Para chegarem à conclusão, um dos estudos feitos consistia em que voluntários pegassem bolas de gude imersas em um balde d’água com uma mão e as passassem para a outra por meio de uma pequena abertura, para colocar os objetos em outro local.

Os voluntários com os dedos enrugados pela umidade completaram a tarefa mais rápido do que os voluntários com os dedos lisos.

PRIMÓRDIOS


Por muito tempo, acreditava-se que os dedos enrugados indicavam simplesmente o inchaço da pele devido ao contato prolongado com a água. Ou seja, tratava-se de uma reação automática, provavelmente sem nenhuma função.

As pesquisas mais recentes, entretanto, revelam que quando os dedos enrugam são um sinal de vasoconstrição como resposta à água, o que, por sua vez, é uma reação controlada pelo sistema nervoso.

A planta capaz de produzir tomates e batatas

A planta capaz de produzir tomates e batatas

15 de janeiro de 2014

Uma planta no Reino Unido ficou conhecida por conseguir produzir tomates e batatas ao mesmo tempo. De acordo com informações portal britânico Independent, ela foi criada a partir de enxerto entre a espécie de tomate Solanum lycopersicum e da batateira Solanum tuberosum.
reprodução/Thompson&Morgan

Quando o caso ganhou grande repercussão, os produtores da empresa Thompson and Morgan, responsáveis pela planta híbrida, afirmaram que não houve manipulação genética. A planta foi batizada de Tomtato, que em inglês é uma mistura das palavras tomate e batata.
reprodução/Thompson&Morgan

Paul Hansord, diretor de horticultura na empresa responsável, disse que a ideia para a planta surgiu há 15 anos nos EUA, quando ele visitou um jardim onde alguém plantou uma batata sob um tomate como uma brincadeira. “O TomTato foi testado por vários anos e o resultado final é muito superior do que qualquer coisa que eu poderia ter esperado. Ambos os alimentos são saudáveis e prontos para consumo”, disse Hansord ao Independent.
reprodução/Thompson&Morgan

De acordo com o horticultor, a parte mais difícil para conseguir um TomTato é porque a haste de tomate e a haste de batata têm que ser da mesma espessura do enxerto para o trabalho, que é uma operação muito complicada.
reprodução/Independent


Fonte:http://topbiologia.com/planta-capaz-de-produzir-tomates-e-batatas/

Chuvas e nevascas dos outros mundos

Chuvas e nevascas dos outros mundos

24 de janeiro de 2014
por Jonatas Almeida da Silva
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Imagine uma chuva de gás natural líquido, uma chuva de ácidos, uma chuva de pedras preciosas ou uma chuva de ferro derretido… Imagine as chuvas de outros mundos do Universo, e terá grandes surpresas como essas.

Os fenômenos meteorológicos são diversificados, e dependem de inúmeros fatores atmosféricos, climáticos, químicos, físicos, geológicos e até mesmo biológicos. As precipitações de gotas líquidas provenientes a partir de nuvens não são uma exclusividade da atmosfera terrestre, e em outros mundos, uma natureza completamente alienígena forma formas muito exóticas de chuvas.

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Em Vênus: Chuva Infernal, metálica e corrosiva
Tudo é hostil no Planeta gêmeo da Terra, e a chuva não é exceção! A chuva em Vênus é uma bizarra combinação de chumbo e enxofre, constituindo uma forma de precipitação extremamente pesada. Os estudiosos notaram uma nevasca ácida sobre as montanhas mais altas, com sulfuretos de bismuto. Vênus é um Planeta muito quente, com sua superfície ardendo a cerca de +500 ºC, e sua atmosfera é a mais pesada já observada num mundo rochoso: a pressão é 90 vezes maior que a atmosfera da Terra ao nível do mar. Um passado atribulado por intensas erupções vulcânicas lançou metais da crosta venusiana ao espaço e à atmosfera, que ao atingirem certas alturas condensaram para cair pesadamente de volta à superfície, formando uma névoa e camadas similares ao que a neve faz na Terra, selando o perfil químico das altas latitudes do planeta. Os especialistas estão muito interessados em um dia poder estudar diretamente os isótopos do chumbo dessa formação, que poderá ajudar a estimar a idade do Planeta com maior precisão.

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Em Io: Chuva vulcânica que “rejuvenesce” um mundo

Da mesma forma que em Vênus, e numa escala mais radical, a chuva no mundo mais vulcânico do sistema solar moldou sua paisagem de bilhões de anos, escondendo qualquer cratera que se formasse, e mascarando a verdadeira idade do satélite jupiteriano. Os vulcões colossais lançam materiais, principalmente enxofre, ao espaço, onde se condensa no frio do espaço e cai novamente na superfície de uma nevasca ácida. A tênue atmosfera de Io não consegue reter o calor dos vulcões, e assim caracteriza regiões mais densas perto desses, com temperaturas médias indo para altíssimas quando uma erupção ocorre, sendo que a temperatura em outras partes é quase a do espaço sideral, abaixo de -120 ºC. Já a nevasca ácida de Io segue pelo espaço, e parece atingir as pequenas luas interiores perto de Io, na região mais interna do sistema lunar de Júpiter.

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Em Titã: Chuvas de Gás Natural

O ciclo dos hidrocarbonetos em Titã é muito parecido ao ciclo da água na Terra, e não somente, as formações geológicas associadas às precipitações também são similares às terrestres. Nesse mundo, em que a água é como rocha e o metano é como a água, nós encontramos um mundo tão familiar na aparência quanto alienígena na química. No chamado “ciclo do metano”, ele é gasoso na atmosfera, onde é recombinado formando compostos orgânicos mais complexos, que junto com o metano condensam-se e caem sob a forma de chuvas e dão origem a uma parte substancial dos lagos e outros corpos líquidos sobre a superfície. Como os lagos sozinhos não explicam a reposição do Metano (uma vez que parte dele vira compostos mais complexos que não voltam mais a ser metano), Titã tem fontes misteriosas para a reposição do seu Metano, provavelmente criovulcanismo. A riqueza química e orgânica desse mundo, os fenômenos físicos dinâmicos mesmo sob temperaturas de -170ºC, o criovulcanismo e a presença de água que esse processo acarreta, fazem de Titã um dos candidatos mais fortes para a Exobiologia (vida extraterrestre).

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Em Netuno: Chuvas de Diamantes 

Esse é sem dúvida um cenário formidável. Tudo é diferente em Planetas gigantes; entre mais a fundo em suas atmosferas profundas e substanciais, e pode começar a duvidar de sua sanidade ante o que verá. Netuno é um Planeta rico em Metano, e numa grande profundidade uma pressão dezenas de milhões de vezes maior que a da nossa atmosfera é suficiente para transformar Metano (seu Carbono, para ser mais exato) em cristais de diamantes, cujos tamanhos podem ser variados de partículas, passando por jóias ideais para encaixar no anel de alguma dama milionária, a icebergs enormes. Mas cuidado, para pegá-las precisaria-se lidar com as tempestades mais violentas já observadas, numa verdadeira enxurrada de granizos de diamante varridos por ventos de 2.000 km/h.
As mesmas formações de nuvens de cristais preciosos tiveram sua presença indicada também em Urano, e mais recentemente nos gigantes maiores Saturno e Júpiter. Em ambos os gigantes, as convecções de massas gasosas trazendo nuvens das profundezas até áreas observáveis é comum e está relacionada com as colossais tempestades, como as grandes manchas de Júpiter, Saturno e Netuno.

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Em CoRoT-7b: O Ciclo da Rocha
Se em Titã o Metano lembra o ciclo da água, a 500 anos-luz da Terra no Planeta CoRot-7b o processo se dá por rochas. É um planeta telúrico, isto é, rochoso como a Terra. No entanto, demasiado perto de seu Sol, a temperatura é quente o bastante para vaporizar rochas.
A atmosfera densa apresenta traços de poeira e fragmentos que se condensam de rochas vaporizadas pelo calor escaldante na superfície, e quando ganham peso precipitam-se sobre a superfície, encontrando vastas massas de rocha derretida. Sendo mais massivo que a Terra, é provável que a gravidade ambiente seja maior, tornando a precipitação das rochas ainda mais forte.

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Em Belerofonte: Chuva de Ferro derretido

51-Pegasi-b, geralmente chamado Belerofonte, é um gigante de gás perto de sua estrela, com apenas 1% da distância orbital da Terra ao Sol – logo, um Júpiter quente. Com o dobro da temperatura superficial do planeta mais quente de nossa vizinhança (Vênus), formam-se nuvens de vapor de Ferro.
Como mesmo nas altitudes um Júpiter quente ainda é quente, o Ferro se condensa e vira um líquido, chovendo dessa forma sobre as camadas gasosas desse mundo ardente.


As ciências planetárias ainda têm pela frente um longo período de descobertas à medida que a sondagem sobre os planetas do Sistema Solar aumenta e os telescópios para observar os exoplanetas se tornam mais poderosos. Tem sido uma interessante dificuldade a classificação de mundos com formas, dimensões e composições tão diversificadas, algo totalmente inesperado por habitantes de um sistema tão bem dividido entre planetas telúricos e gigantes gasosos. As primeiras descobertas dos mundos exóticos das luas planetárias de Júpiter e Saturno, que começou com as missões Voyager, já mostrou um Universo muito rico e diverso dentro de nosso próprio quintal, e agora aumenta drasticamente com gigantes gasosos estranhos, planetas mistos impossíveis de classificar como terrestre ou gasoso, mundos feitos de puro diamante e mundos formados por oceanos globais. Chuvas são apenas algumas das diversas coisas muito diferentes e surpreendentes que passaremos a encontrar em outros mundos.

Fonte: http://astropt.org/blog/2014/01/24/chuvas-e-nevascas-dos-outros-mundos/

Identical genetics doesn’t mean identical behavior for bacteria (Bactérias geneticamente idênticas não significa comportamento idêntico)

Identical genetics doesn’t mean identical behavior for bacteria
January 2, 2014 | by Lisa Winter


Researchers have found that genetically identical bacteria can behave in radically different ways, depending on how the cells divide. What’s more, the researchers suspect that human cells might act in a similar manner. This could have profound implications for the development of antibiotics and other drugs. The results come from lead author Bridget Kulasekara from the University of Washington and was published in the journal eLife.

When learning about how one cell splits into two daughter cells, it is most often in a perfect-case scenario as everything is split completely evenly. However, we know this isn’t the case and cellular organelles aren’t divided as evenly as textbook diagrams would lead you to believe. How these organelles are divvied up during mitosis will determine future behavior. This interjects a little diversity into a population of cells that may be genetically identical, allowing them to react differently when obstacles arise, such as scarce resources or a dose of antibiotics.

This research builds on results from 2010, when the team showed that cyclic diguanosine monophosphate (cyclic di-GMP), a second messenger molecule used for signal transduction in prokaryotes, is not distributed evenly when daughter cells split. Cyclic di-GMP regulates many processes in the cell, including metabolism. It also nearly instantaneously regulates how the bacterial cell moves, either toward food or away from danger. Because some cells have more cyclic di-GMP than others, some cells are uniquely poised to gather resources or avert toxins.

Although the cells that are lacking certain structures can make their own, those who receive everything they need right off the bat have an immediate advantage as they do not have to dedicate the time or resources into coding for it. However, more cyclic diGMP isn’t always better, as too much can leave bacteria moving without much control. The propeller (such as flagella or pilli) which allows the bacteria to move often also comes with an enzyme to reduce cyclic di-GMP, allowing the cell to move in a more controlled manner. Whether this enzyme is active earlier or later has profound effects on how the bacterial cell interacts with the environment.

Understanding how bacteria diversify is critically important, as we face increasing amounts of antibiotic resistance. Antibiotics work much better on the faster cells with increased amounts of cyclic di-GMP, giving those with lower amounts a better chance at escaping the drug and developing a resistance. Future research from this lab will seek to exploit the second message system in order to combat resistance and improve antibiotic efficacy.

- See more at: http://www.iflscience.com/health-and-medicine/identical-genetics-doesn%E2%80%99t-mean-identical-behavior-bacteria#sthash.vLdmZ5LN.dpuf

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Bactérias geneticamente idênticas não significa comportamento idêntico

Pesquisadores descobriram que as bactérias geneticamente idênticas podem se comportar de maneiras radicalmente diferentes, dependendo de como as células se dividem . Além disso, os pesquisadores suspeitam que as células humanas pode agir de uma maneira similar. Isso poderia ter implicações profundas para o desenvolvimento de antibióticos e outros medicamentos . Os resultados vêm de autor Bridget Kulasekara da Universidade de Washington e foi publicado na revista eLife .

Aprendemos que uma célula se divide em duas células-filhas e que tudo é dividido uniformemente. No entanto, sabemos que isso não é o caso e organelas celulares não são divididas de modo tão regular como diagramas de livros didáticos levaria a crer. Como as organelas se dividirem durante a mitose irá determinar o comportamento futuro. Isto interrompe um pouco a diversidade em uma população de células que podem ser geneticamente idênticas, permitindo-lhes reagir de maneira diferente, quando surgem obstáculos, tais como os escassos recursos ou uma dose de antibiótico.

Esta pesquisa baseia-se em resultados de 2010, quando a equipe mostrou que monofosfato cíclico diguanosine ( di-GMP cíclico ), uma segunda molécula mensageira usada para a transdução de sinal em procariontes, não é distribuído uniformemente quando células filhas se dividirem . Di-GMP cíclico regula muitos processos na célula, incluindo o metabolismo. Também regula quase instantaneamente os movimentos celulares bacterianos, seja para o alimento ou para longe do perigo . Porque algumas células têm mais di-GMP cíclico que outras, algumas células estão preparadas exclusivamente para reunir recursos ou evitar toxinas.

Embora as células que estão faltando algumas estruturas podem fazer sua própria , aqueles que recebem tudo o que precisam logo de cara tem uma vantagem imediata, pois não tem que dedicar tempo ou recursos em codificação para ele. No entanto, mais cíclica diGMP nem sempre é melhor, pois em excesso pode deixar as bactérias se deslocarem sem muito controle. A hélice ( tais como os flagelos ou pilli ), que permite que as bactérias de movimento, frequentemente também vem com uma enzima de redução cíclica di - GMP, permitindo que a célula se mova de uma forma mais controlada . Se esta enzima é ativa anterior ou posterior tem efeitos profundos sobre a forma como a célula bacteriana interage com o ambiente .

Compreender como as bactérias diversificam é extremamente importante, à medida que enfrentamos quantidades crescentes de resistência aos antibióticos. Antibióticos funcionam muito melhor sobre as células mais rápidas com aumento da quantidade de di-GMP cíclico, dando aqueles com menor quantidade uma melhor chance de escapar da droga e desenvolvimento de uma resistência. Pesquisas futuras a partir deste laboratório vai tentar explorar o segundo sistema de mensagem, a fim de combater a resistência e melhorar a eficácia do antibiótico. (Tradução: MR)